Tudo começa com o pedido da mulher de Peter Clemenza, um dos capangas de Don Vito Corleone: “Não esqueça os cannoli!”, diz,  da porta de casa, para lembrar o marido, de saída, de comprar os canudos italianos, antes de voltar para casa. 

Ele faz o que ela pede e coloca a caixa com os doces dentro do carro conduzido pelo cunhado traidor do “padrinho”, Paulie. Mal sabia ele que aquela seria a sua última viagem. 

 No trajeto, numa estrada deserta, Clemenza pede para se “aliviar” num matagal, quando surge outro capanga e executa o parente  infiel. Depois de ouvir os tiros, volta friamente para  o automóvel, encontra o assassino e dispara: “Deixe a arma, pegue os cannoli”. 

A receita do doce, é importante dizer, é típica da Sicília, e os cannoli são originalmente recheados com creme de ricota com água de rosas, vinho marsala e frutas cristalizadas. É úmido e pouco doce.